cartaz do acampamento para o qual a música foi feita
Essa música foi feita para o acampamento de verão capixaba em janeiro de 2010. Foi baseada nos primeiros versículos de joão 15. Ficou tão gostosa de cantar que decidimos transformá-la e música de MR e depois em cântico congregacional, trocando sou embaixador por "eis-me aqui, Senhor".
Essa foi feita para o Comunhão Serra de agosto de2005. Eu tinha deixado para o Clauber fazer, mas ele não conseguiu. Já era semana do evento e não tínhamos a música. Na quinta feira (o Comunhão era no sábado) eu cheguei bem tarde da faculdade e resolvi fazer a música. Quando comecei já era mais de meia noite.
Eu tinha acabado de fazer O Rei nos Manda Ir e agora tinha que fazer outra no mesmo tema (Missões em um mundo sem fronteiras), só que dessa vez, uma música que pudesse ser cantada tanto por Embaixadores, quanto por Mensageiras (que é a organização correspondente só que voltada para as meninas).
O texto que usei foi: "Naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja que estava em Jerusalém; e todos exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e da Samaria. E uns homens piedosos sepultaram a Estêvão, e fizeram grande pranto sobre ele. Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão. No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a Palavra." (Atos 8.1-4)
Mesmo com toda a dor do assassinato do irmão Estevão, em fuga, aqueles crentes iam por toda parte, anunciando a Palavra! Com isso em mente comecei a escrever a letra. Às duas horas da manhã eu já tinha gravado essa música. Não tenho mais aquele arquivo de áudio, mas a música era exatamente como cantamos até hoje.
Em seguida, o Clauber fez um arranjo belíssimo de trompete e trombone que deu um peso especial para ela. Infelizmente, só tocamos com esse arranjo, naquele Comunhão Serra.
No ano seguinte, a música foi escolhida para ser hino oficial do Acampamento Estadual da Mensageiras do Rei e no próximo ano para ser o hino oficial da campanha de Missões Estaduais da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo. Então fomos para um estúdio gravar.
Como o orçamento da Convenção não dava para gravar com os metais, tocamos a princípio só com violão, baixo e bateria (com o Celsinho). Mas não ficamos muito satisfeitos. Então voltamos ao estúdio e colocamos um teclado (com o Ministro de Música Nathan D’Avila) e anexamos ao back vocal do Clauber as vozes de Benita e Suelen (na época alunas do curso de música sacra do Cetebes e funcionárias da Convenção). O resultado pareceu-nos meio distante do estilo da nossa banda, mas ficou legal.
O vídeo que vocês veem foi feito com essa gravação de estúdio e com as imagens do material de divulgação da campanha que as Igrejas Batistas do Estado do Espírito Santo receberam naquele ano.
A partitura que está disponível foi feita para ser incluída no material da campanha de Missões Estaduais.
Letra e música: Clériston Nascimento da Silva. Primeira Apresentação: Julho 2006
Gravação: DVD 60 Anos Proclamando o Rei, 2008, IEBV – Vitória ES Cifra
Essa música foi feita para ser o hino oficial do Congresso Estadual dos Embaixadores do Rei no Espírito Santo em julho de 2006. Um dos ideais da organização ER é o Serviço Real, um serviço prestado a alguém sem querer receber nada em troca, no verdadeiro estilo de amor agápē. Normalmente associamos todo serviço cristão ao serviço real.
A ideia era "Chega de tanto crente frouxo!", que qualquer coisinha é motivo para desanimar, que passa a vida esquentando o banco da igreja sem nunca agir! Por isso colocamos o seguinte tema e divisa naquele ano:
Tema: Embaixadores úteis no trabalho de Rei e Divisa: "Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: 'Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever'." (Lucas 17.10).
Quando fiz a primeira versão da música, ela só tinha a segunda parte do refrão. Mostrei ao Clauber e ele achou que faltava imagens mais fortes e ficou cantando outras coisas no meio, tentando criar a poesia. Lembro que ele falou tempestade e furacão no meio. Então eu subi pro quarto e escrevi o resto.
Quando cantamos no congresso foi sucesso imediato. A parte de gritar o nome da própria igreja entre os "ôoooooooo-ôoooo!" foi espontâneo entre os próprios Embaixadores durante esse Congresso. Ela hoje é cantada desse jeito em vários lugares do Brasil.
A gravação que apresento a vocês acima não é muito fiel ao que acontece normalmente. A primeira parte geralmente é mais punk. Mas por hora é o que temos.
Letra e música: Clériston Nascimento da Silva Primeira Apresentação: Fevereiro 2006 Gravação: Caseira Recursos: Violão, baixolão, software Audacity e microfone de R$ 8,00. Cifra
Entre as música mais antigas essa é uma das mais queridas da Igreja. Cantamos bastante no louvor até hoje. Fiz essa música em fevereiro de 2006, para o acampadentro de carnaval dos jovens da Primeira Igreja Batista em Nova Almeida. O versículo base do acampadentro e, conseqüentemente, dessa canção foi: "E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.2.
Uma curiosidade sobre esse cântico é que tem uma frase tirada do desenho da Liga da Justiça. Mas nem o mais nerd do grupo, o Gabriel, conseguiu pegar essa referência, por isso tive que contar. No episódio "Paraíso Perdido", da primeira temporada, o vilão Félix Fausto faz um trato com a divindade grega Hades, em troca de todo o conhecimento humano. Mas quando ele cobra esse conhecimento, Lorde Hades olha pra ele e diz: "Sim... Dor e sofrimento é tudo o que os humanos conhecem!". A seguir ele joga um jato de energia em Félix que o faz gritar de dor e envelhecer até ser desintegrado. Achei a frase muito apropriada para o sentido que eu quis dar em certa parte da música. Adoro esse tipo de intertextualidade. Espero que nenhum fariseu saia me chamando de ocultista.
Esse cântico também foi o hino oficial do acampamento estadual de Embaixadores do Rei de Minas Gerais do ano de 2010, em Ravena. Embora não seja específico da organização Embaixadores do Rei, tem sido muito usado por sua aplicação de Romanos 12.2.
Veja um trecho dessa música no acampamento ER mineiro:
Letra e Música: Clériston Nascimento da Silva Primeira Apresentação: Fevereiro 2008 Gravação: Caseira Recursos: Violão, baixolão, software Audacity e microfone de R$ 8,00 Cifra
Essa música foi feita para o Acampadentro de Carnaval de 2008 na Primeira Igreja Batista de Nova Almeida. Foi um acampamento marcante por vário motivos e um deles foi a música.
Durante as noites os mais velhos saíam às ruas para evangelizar enquanto o restante ficava intercedendo no templo. Tínhamos conosco a presença da estudante de missões Marisol, da Venezuela.
O tema do acampadentro foi a purificação. Usamos um pouco do livro Retorno a Santidade, de Gregory R. Frizzell e a cada dia íamos explorando áreas das nossas vidas que precisavam de correção. À medida que surgia quebrantamento e arrependimento sentíamos, mais forte a presença de Deus. Eu havia desafiado o grupo dizendo que, se buscássemos a presença de Deus, as pessoas do lado de fora poderiam até sentir algo de especial dentro da igreja e resolver entrar. Na última noite, enquanto cantávamos, uma família passava em frente a igreja e resolveu entrar. Quando fomos conversar com eles, disseram algo mais ou menos assim: "Estávamos voltando pra casa, nem estamos arrumados. Mas quando passamos em frente, sentimos que devíamos entrar e por isso voltamos".
A música fala de nossos pecados de intenção, de ação e de omissão.
Essa música é a primeira que realmente eu gosto. Fiz para o Congresso Estadual dos Embaixadores do Rei do Espírito Santo de 2005. Fiz para que fosse uma música que permitisse aos garotos pularem a vontade, que interagisse bem e que fosse emotiva e forte na transmissão da mensagem. O tema da Convenção Batista Brasileira daquele ano era Missões em um Mundo sem Fronteiras. Segui o texto base para compor a música: “e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto.” Efésios 2.17.
O Clauber refez a melodia do refrão para tornar algo cantável.
Duas músicas foram importantes na minha cabeça para compor essa canção (apesar de não terem absolutamente nada a ver). Mas elas tinham algo de emotivo que eu quis que a minha música tivesse. Uma foi Quase um Segundo e a outra foi Cabocla.
Ainda não quisemos contar que era autoria nossa. Mas acabamos admitindo ao preletor do evento, meu amigo, o missionário Juracy Lemos, e ele contou ao presidente dos Homens Batistas, que pediu a palavra e contou pro resto do congresso, no encerramento. Desde então não fazemos mais segredo sobre as composições, por piores que sejam.
Essa música foi amada imediatamente pelos Embaixadores do Rei e hoje é bastante cantada nas reuniões das embaixadas pelo Brasil. A versão que vocês vêem acima foi gravada no Encontro Regional dos Embaixadores do Rei da região Sudeste, e é a do DVD 60 anos Proclamando o Rei.
O Clauber escreveu a parte dos metais que deu uma grande dramaticidade para a música. Pena que nem sempre podemos ter esses instrumentos conosco.
Letra e música: Clériston e Clauber Nascimento da Silva. Primeira Apresentação: Fevereiro 2005 Gravação: caseira com microfone de R$ 8,00. Recursos: Violão, baixolão, software Audacity.
Fevereiro de 2005. Mais uma vez precisávamos de um hino oficial para um evento. Dessa vez era o Acampadentro de Carnaval da nossa igreja. Os versículos a serem trabalhados eram:
"que Cristo habite pela fé nos vossos corações, a fim de que, estando arraigados e fundados em amor, possais compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios até a inteira plenitude de Deus." Efésios 3.17-19.
Fiz a letra e junto com o Clauber a melodia. Coloquei propositadamente figuras da natureza (assim como na música anterior) por observar que esses elementos são sempre valorizados na poética do brasileiro popular. Ainda tínhamos vergonha de contar que a gente tinha feito a música. Quando perguntaram de quem era, a gente disse: "dos mesmos caras que cantam A Planta". E o pessoal (que tinha gostado de A Planta) falava: "Legal!" Satisfeitos não perguntavam mais detalhes. O Clauber, até hoje, tem vergonha da parte que lhe toca.
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